Às vezes queremos mostrar numa foto muito mais do que cabe em um único clique. Mesmo lentes grandeangulares não dão conta de cobrir amplos espaços abertos, que levam nosso olhar longe. O fotógrafo Luciano Corrêa costumava fazer cliques durante a prática de esportes de aventura, em escaladas de montanhas e vulcões, mas descobriu nas imagens panorâmicas um novo trabalho. Há cerca de três anos, ele se dedica a criar tours virtuais para hotéis, pousadas e até imóveis à venda e abriu a empresa Vista Panorâmica. Já produziu cerca de 1 000 imagens, quase 600 delas publicadas no Google Earth. Os tours são uma modalidade avançada de fotos panorâmicas e devem dar ao espectador a sensação de imersão no local. Corrêa mantém um blog, com dicas e o making-of de alguns de seus trabalhos recentes. Veja o que ele disse à INFO:
O passo a passo do especialista
Existem vários tipos de fotos panorâmicas. As mais simples são as planas, feitas a partir da união de quatro ou cinco imagens, num único plano. As panorâmicas de 360 graus também estão num plano e permitem navegar horizontalmente para ter uma visão completa do ambiente. Mais complexas, as panorâmicas esféricas funcionam como os tours virtuais e dão ao espectador a sensação de estar no local, com uma visão tridimensional.
Algumas câmeras já têm funções panorâmicas de mais qualidade. Não é difícil criar uma foto panorâmica plana, mas é preciso seguir algumas recomendações. Para fazer uma panorâmica horizontal, use a câmera na vertical (no modo retrato), para aumentar a altura da imagem que você está capturando. Depois imagine um eixo bem no meio da câmera. É você quem deve girar o corpo, em vez de rodar a máquina. O ideal é usar um tripé. Caso você não tenha um, procure manter a altura dos braços constante.
Fixe o foco e prefira o modo manual. Depois do primeiro clique, é preciso registrar um pedacinho do que você já fotografou em cada foto seguinte, sobrepondo parte da cena clicada antes na lateral da próxima imagem. Assim, o software que você usará para uni-las terá uma margem de segurança para a sobreposição e pontos de referência para colar as fotos. As imagens que ultrapassam os 1 000 megapixels (1 gigapixel) são chamadas de gigapan. Para as fotos de 360 graus planas, a forma de fazer é a mesma e o uso do tripé é importante.
Depois de montar a foto, você poderá mostrá-la aos amigos usando sites como o 360 Cities, que também exibe as panorâmicas no Google Earth e no YouTube e ainda cria códigos (embeds) para inserir as imagens em blogs. Afinal, quem faz uma foto panorâmica sempre quer mostrar aos outros. Para levar seus tours virtuais para a web é preciso transformar as fotos em arquivos em Flash. Há também um aplicativo para iPhone, o Tour Wrist, que permite criar panorâmicas direto do smartphone ou ver as fotos feitas por outras pessoas.
DIRETO NO COMPUTADOR
Programas como o Panorama Maker são pagos, mas costumam acompanhar as câmeras. Com ele, o usuário seleciona as imagens e o formato. Para facilitar, o próprio software identifica os pontos de referência para a montagem. Depois é só recortar a foto final. Uma opção gratuita é o Microsoft Photosynth.
Renata Leal - INFO
terça-feira, 19 de outubro de 2010
'Fim do mundo' Maia em 2012 estaria errado
Uma má notícia para os adeptos das teorias apocalípticas de que o mundo chegará ao fim em 21 de dezembro de 2012: a previsão pode estar fundamentada em um erro de conversão.
Isso porque, segundo um pesquisador americano, a constante que permite converter as datas do calendário Maia para o calendário moderno (Gregoriano) está incorreta.
Fim do mundo?
São muitas as teorias de que o término do calendário Maia seria uma alusão ao fim dos tempos. Desde a chegada de um planeta X (ou Nibiru) até uma chuva de meteoros, muitos desastres naturais já foram apontados como a causa do fim do mundo em dezembro de 2012. Os boatos são endossados pela comprovada habilidade dos Maias, uma civilização que viveu entre 250 e 900 D.C na região do sul do México e Guatemala, em calcular o tempo e prever eventos astronômicos – como a passagem de cometas.
Para a ciência, no entanto, a data de 21 de dezembro (que coincide com o solstício de inverno) é apenas o término de um calendário - assim como os calendários de mesa do ano 2010 terminam no dia 31 de dezembro. No ano passado, com o furor causado pelo filme hollywoodiano-apocalíptico “2012”, a própria Nasa veio desmentir os boatos.
Agora, ao que parece, além de infundados pela ciência, os rumores do fim do mundo em 2012 também estariam errados pelo Calendário Maia.
O problema em Vênus
Um dos maiores problemas ao estudar os calendários antigos é justamente relacionar a sua divisão de tempo com a nossa – como que traduzir para a nossa contagem gregoriana em que período ocorreu cada evento citado em registros.
INFO
Isso porque, segundo um pesquisador americano, a constante que permite converter as datas do calendário Maia para o calendário moderno (Gregoriano) está incorreta.
Fim do mundo?
São muitas as teorias de que o término do calendário Maia seria uma alusão ao fim dos tempos. Desde a chegada de um planeta X (ou Nibiru) até uma chuva de meteoros, muitos desastres naturais já foram apontados como a causa do fim do mundo em dezembro de 2012. Os boatos são endossados pela comprovada habilidade dos Maias, uma civilização que viveu entre 250 e 900 D.C na região do sul do México e Guatemala, em calcular o tempo e prever eventos astronômicos – como a passagem de cometas.
Para a ciência, no entanto, a data de 21 de dezembro (que coincide com o solstício de inverno) é apenas o término de um calendário - assim como os calendários de mesa do ano 2010 terminam no dia 31 de dezembro. No ano passado, com o furor causado pelo filme hollywoodiano-apocalíptico “2012”, a própria Nasa veio desmentir os boatos.
Agora, ao que parece, além de infundados pela ciência, os rumores do fim do mundo em 2012 também estariam errados pelo Calendário Maia.
O problema em Vênus
Um dos maiores problemas ao estudar os calendários antigos é justamente relacionar a sua divisão de tempo com a nossa – como que traduzir para a nossa contagem gregoriana em que período ocorreu cada evento citado em registros.
INFO
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Tire o fundo das imagens no Office
Recurso do Office 2010 dispensa o uso de programas gráficos para remover plano de fundo de imagens.
Entre os novos efeitos do Office 2010, outro destaque é a remoção do fundo de imagens. Ele é perfeito para documentos ou apresentações nas quais o texto deve ficar junto ao elemento principal da foto. Quem já teve de fazer isso provavelmente utilizou um editor de imagens para cortar o fundo. No Office 2010, para fazer a remoção do fundo de uma imagem, clique nela, acesse a guia Ferramentas de Imagem e pressione Remover Plano de Fundo.
O Office tenta detectar inicialmente as seções de fundo da imagem. Aumente ou reduza o retângulo para delinear a área que contém a figura principal da imagem. Se isso não funcionar, pressione Marcar Áreas para Manter e clique em pontos da figura central que não tiverem sido detectados pela ferramenta, até que ela inclua essa seção da imagem na área a se mantida.
O botão Marcar Áreas para Remover faz o oposto, eliminando seções do fundo que foram mantidas erroneamente. Depois de obter um corte aceitável, pressione Aplicar, e pronto.
INFO
Entre os novos efeitos do Office 2010, outro destaque é a remoção do fundo de imagens. Ele é perfeito para documentos ou apresentações nas quais o texto deve ficar junto ao elemento principal da foto. Quem já teve de fazer isso provavelmente utilizou um editor de imagens para cortar o fundo. No Office 2010, para fazer a remoção do fundo de uma imagem, clique nela, acesse a guia Ferramentas de Imagem e pressione Remover Plano de Fundo.
O Office tenta detectar inicialmente as seções de fundo da imagem. Aumente ou reduza o retângulo para delinear a área que contém a figura principal da imagem. Se isso não funcionar, pressione Marcar Áreas para Manter e clique em pontos da figura central que não tiverem sido detectados pela ferramenta, até que ela inclua essa seção da imagem na área a se mantida.
O botão Marcar Áreas para Remover faz o oposto, eliminando seções do fundo que foram mantidas erroneamente. Depois de obter um corte aceitável, pressione Aplicar, e pronto.
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